sábado, 1 de janeiro de 2011

Perfil da Presidente Dilma Rousseff

DILMA ROUSSEFF


Dilma Vana Rousseff nasceu em Uberaba (MG), em 1947. Filha de um poeta búlgaro e uma professora brasileira, vem de uma família de classe média. Estudou em um tradicional colégio católico. Em 1964, ano do golpe militar, ingressou na Organização Revolucionária Marxista - Política Operária (Polop). Três anos depois, a mineira casou-se com o jornalista Cláudio Galeano Linhares.
Em 1967, Dilma inicia o curso de Ciências Econômicas na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e adere ao Comando de Libertação Nacional (Colina), organização adepta da luta armada. Em 1969, Dilma e Galeano caem na clandestinidade e, para fugir do cerco militar, dividem-se em diferentes cidades. A distância acaba levando à separação do casal.
Em 69, ingressa na VAR-Palmares (resultado da fusão entre Colina e VPR) e conhece aquele que viria a ser seu marido, o advogado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo. Com ele, Dilma teve sua única filha, Paula Rousseff Araújo. No final do ano, muda-se do Rio de Janeiro para São Paulo.
Apesar de ter recebido treinamento de guerrilha, Dilma nega ter participado de ações armadas. Enquanto estava clandestina, usou vários pseudônimos, como Estela, Luiza, Maria Lúcia, Marina, Patrícia e Wanda.
Em janeiro de 1970, foi presa em São Paulo e ficou detida na Operação Bandeirantes (Oban) e foi torturada. Dilma foi condenada a 6 anos e 1 mês de prisão e teve seus direitos políticos cassados por dez anos. Ela, porém, conseguiu redução da pena junto ao Superior Tribunal Militar (STM) e saiu da prisão no final de 1972.
Em 1975, começou a trabalhar na Fundação de Economia e Estatística (FEE), órgão do governo gaúcho. Dois anos depois, formou-se em economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sendo demitida da estatal após ter seu nome numa lista de subversivos.
Nas décadas de 1980 e 1990, atuou nas secretárias da Fazenda e de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul. Em 1989, fez campanha para Leonel Brizola (PDT), candidato a presidente. No segundo turno, apoiou Lula (PT).
Dilma desfilia-se do PDT em 2001 e entrou no PT. Em 2003, ela entra para o governo Lula, assumindo o cargo de Ministra de Minas e Energia. Dois anos depois, torna-se ministra-chefe da Casa Civil, substituindo José Dirceu. Dilma ganhou destaque à frente do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e foi chamada pelo presidente Lula de "mãe do PAC".
Em 2009, a ex-ministra descobre estar com câncer no sistema linfático. Submetida a tratamento, foi considerada curada.
Nas eleições de 2010, percorreu ao lado de Lula quase todo o País. Venceu as eleições no segundo turno, disputando com o tucano José Serra.

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