quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Recife tem maior aumento na taxa de desemprego

Índice atingiu 13% em 2013, ante 12% no ano anterior, ficando ainda com a segunda maior taxa, atrás de Salvador (18,3%)
Índice atingiu 13% em 2013, ante 12% no ano anterior, ficando ainda com a segunda maior taxa, atrás de Salvador (18,3%) (Marcelo Soares/Esp. DP/D.A Press)

A Região Metropolitana do Recife apresentou o maior aumento na taxa de desemprego, no ano de 2013, em relação às demais capitais do país. O índice atingiu 13% da população economicamente ativa, ante 12% em 2012, ficando ainda com a segunda maior taxa, atrás apenas de Salvador (18,3%). Os dados, divulgados nesta quarta-feira, são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

No cenário nacional, a taxa de desemprego ficou, praticamente, estável ao longo do ano passado, ao passar de 10,4% para 10,3%, em 2013, no conjunto das seis regiões metropolitanas abangidas. O total de desempregados foi estimado em 2,148 milhões de pessoas, o que significa 3 mil a menos em relação ao ano anterior (variação negativa de 0,1%). O nível de ocupação oscilou em 0,4% com a criação, no período, de 78 mil vagas, número acima da quantidade de novos concorrentes a uma das vagas (75 mil), o que permitiu uma diminuição de 3 mil no volume de desempregados.

A taxa de desemprego teve comportamento diferenciado de acordo com a região. Houve recuo em Fortaleza (de 8,9% para 8%); em Porto Alegre (de 7% para 6,4%) e São Paulo (de 10,9% para 10,4%. Nas três restantes ocorreram avanços: Recife (de 12% para 13%); Salvador (de 17,7% para 18,3% e Belo Horizonte (de 5,1% para 6,9%). Os setores que mais geraram postos de trabalho foram o comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas com a abertura de 88 mil vagas, alta de 2,5%, seguida do setor de construção com 17 mil ofertas, aumento de 1,2%; serviços com 6 mil, o que representou estabilidade e indústria de transformação que cortou 33 mil vagas, uma queda de 1,1%.

O rendimento médio cresceu 1,5% passando para R$ 1.611,00 e no caso dos assalariados ocorreu reajuste de 1% alcançando R$ 1.637,00.
Com informações da Agência Brasil

Fonte:www.diariodepernambuco.com.br

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